Estamos fartos de acompanhar, tanto na TV ou em outros meios de comunicação, quanto nas notícias indiscretas passadas boca a boca, o alto índice de problemas que a displicência da regulamentação do consumo de bebidas alcoólicas na sociedade vigente tem nos presenteado.
Certamente, cara, que não nos levantamos contra aqueles ébrios senhores que vemos tropeçando pelas ruas seguindo a longa estrada para suas casas, ou simplesmente contra aqueles indivíduos que bebem apenas como uma forma de descontração ou mesmo de socialização perante terceiros. Desde que, é claro, eles mantenham o saudável controle.O que tachamos, de fato, como “problemas” diz respeito àqueles que não se encontram em condição de levantar da cadeira do bar e ainda assim insistem em entrar, trôpegos, em seus veículos crentes de que o perigo de dirigir embriagado é “picuinha” social. Àqueles que depois de alguns copos não conseguem ter mais limites entre o que é certo e o que é errado e se utilizam disso para chutar o balde de formas ridículas numa confusão de xingamentos e violência desnecessária.É contra estes, senhores, que nos levantamos.Erguemo-nos em favor de melhores medidas de regulamentação. Medidas que podem salvar vidas ou, muitas vezes, garantir o nascimento de outras. Porque nem sempre o cidadão embriagado vai estar dirigindo sozinho, cara.
Sim.Muitos acabam pagando o preço por nada menos que falta de opção.Por submissão.Alguns até por diversão, mas esse é outro caso.O controle é sempre necessário. Uma sociedade que não o possui uma hora ou outra acaba saindo dos eixos, e não é o que desejamos, certo? O que queremos é menos dependência, menos acidentes, sejam de trânsito ou não.Menos bebida em mãos de jovens abaixo dos dezoito anos. Menos estupros, violência contra a mulher, dinheiro na cueca, mensalão, gripe suína e calças coloridas. Menos atitudes bárbaras oriundas do álcool.Controle.
Nenhum comentário:
Postar um comentário