Certamente,
cara, que não nos levantamos contra aqueles ébrios senhores que vemos
tropeçando pelas ruas seguindo a longa estrada para suas casas, ou simplesmente
contra aqueles indivíduos que bebem apenas como uma forma de descontração ou
mesmo de socialização perante terceiros. Desde que, é claro, eles mantenham o
saudável controle.
O
que tachamos, de fato, como “problemas” diz respeito àqueles que não se
encontram em condição de levantar da cadeira do bar e ainda assim insistem em
entrar, trôpegos, em seus veículos crentes de que o perigo de dirigir
embriagado é “picuinha” social. Àqueles que depois de alguns copos não
conseguem ter mais limites entre o que é certo e o que é errado e se utilizam
disso para chutar o balde de formas ridículas numa confusão de xingamentos e
violência desnecessária.
É
contra estes, senhores, que nos levantamos.
Erguemo-nos
em favor de melhores medidas de regulamentação. Medidas que podem salvar vidas
ou, muitas vezes, garantir o nascimento de outras. Porque nem sempre o cidadão
embriagado vai estar dirigindo sozinho, cara.